Tiago Arraes aproveitando as rampas da região de Salinas, ao sul do México. Foto: Pedro Fortes
Tiago Arraes e os camaradas Bochecha e Tiago Marsili na caminhada pra Puerto. Foto: Pedro Fortes
Icaro Ronchi comprovando a versatilidade das ondas mexicanas. Slob Grab em La Punta. Foto: Bidu
Ian Gouveia em um Layback cheio de estilo. Foto: Pedro Fortes
O guarujaense Nathan Brandi rasgando no outside de La Punta. Foto: Bidu
O "Young Gun" chileno Guilhermo Satt apareceu quebrando tudo. Foto: Pedro Fortes
O famoso S.N.I também se encaixou bem nos canudos de Puerto. Foto: Pedro Fortes
Na sua sexta temporada de México, dá pra entender o porquê do entusiasmo de Dieguinho com Puerto. Foto: Pedro Fortes
Gagá esteve pela primeira vez no "Pipeline mexicano" e ficou muito à vontade nos caroços de Puerto. Foto: Pedro Fortes
Outro clássico Layback. Desta vez pelo catarinense Icaro Ronchi. Foto: Pedro Fortes
Line-up clássico das direitas de La Bamba, na região de Salina Cruz. Foto: Pedro Fortes
Na linha da esquerda, Pedro Fortes registrou Ian Gouveia dando na lata em La Punta. Foto: Pedro Fortes
"Sempre fui bem tratado pelos locais e sempre sobra uma da série pra mim em Puerto. Com certeza você não vai me ver remando pra lá e pra cá, tentando pegar várias ondas, vou mais na linha 'Pedro Manga' de surfar...". Foto: Bidu.
Luan Wood quebrando muito durante os dias menores nas marolas de Puerto. Foto: Bidu
Dieguinho voando bonito num dia pequeno em Zicatela. Foto: Bidu
Ian Gouveia esbanjando estilo na marola de La Punta. Foto: Pedro Fortes
A onda de Zicatela permite inúmeras possibilidades. Acostumado com as ondas maiores, aqui, Gordo tira de letra com uma pranchinha Rusty Dwart 5'7. Foto: Bidu.
Até você, Gordo? É, parece que o Layback está em alta... Foto: Bidu
Nathan Brandi disse nunca ter pego tantos tubos na vida. Esta foto, no entanto, mostra que não foi só a isso que se resumiu sua viagem. Double grab em frente aos olhos atentos do line-up de La Punta. Foto: Bidu
Clássica pintura de Zicatela, Puerto Escondido, por Bidu.
O californiano Rusty Long não perde uma temporada no México e é presença certa no line-up dos dias maiores. Foto: Bidu
Depois de pegar a maior onda já surfada por um brasileiro em Puerto, no ano passado, Gordo se sente à vontade em bombas como essa. Foto: Bidu
Nelsinho – Mexican Pipe de gala. Foto: Bidu
Mexican Pipeline 2011 Tube Ride Invitational, por Coco Nogales. Foto: Bidu.
Oscar Moncada no momento de êxtase antes de ser explodido. Tubos como esse lhe renderam a vitória do campeonato e o prêmio de duas caixas de cerveja Corona por conta de Coco Nogales. Foto: Bidu
Savannah Shaughnessy, da Califórnia, vem investindo em Mavericks há alguns anos e, em Puerto, sua atitude "go for it" lhe rendeu um convite para o campeonato do local Coco Nogales, no maior dia da temporada. Foto: Bidu
Will, local de Puerto, com muita vontade durante o campeonato de Coco. Foto: Bidu.
Carlos "Coco" Nogales, o anfitrião da casa. Foto: Bidu
Rusty Long só parou na final do campeonato. Poucos passam mais tempo que ele nas ondas mais pesadas de Zicatela. Foto: Bidu
Lindo tubo do argentino Andrés Di Marco, que também chegou à final do campeonato. Foto: Bidu
Depois do trabalho, o merecido tempinho de lazer. O fotógrafo Pedro Fortes garantindo o seu, em La Punta. Foto: Bidu
O baiano Franklin Serpa voando de Slob em La Punta. Foto: Bidu
Dieguinho e Gordo. "O clima já não era mais aquele de zoação na areia e cada um caminhou até a frente do pico, trocando poucas palavras uns com os outros...". – Tiago Arraes. Foto: Bidu.
Kelly Sater deu as caras no deserto mexicano com a equipe de filmagens responsável pela nova podução da Quiksilver. Resultado: Show garantido! Foto: Pedro Fortes.
Os dias sinistros são os preferidos de Rusty Long. Aqui, o "gringo" representa sozinho no line-up de Zicatela. Foto: Bidu.
"Um dos mais difíceis da minha vida. Não sei como consegui sair daquela "coisa", mas reparem que levei um "empurrãozinho" do "foam ball". Não vou esquecer desta onda tão cedo! Um túnel líquido arenoso, a prancha no seu limite, "voando" sobre a água... Adrenalina correndo no sangue, reflexos à mil e foco na porta de saída. Acreditei até o final e deu certo!" – Cristiano Rizzo Bins. Essa onda lhe rendeu um convite de Coco para o seu campeonato. (Foto 1 de 18) Foto: Bidu
"Um dos mais difíceis da minha vida. Não sei como consegui sair daquela "coisa", mas reparem que levei um "empurrãozinho" do "foam ball". Não vou esquecer desta onda tão cedo! Um túnel líquido arenoso, a prancha no seu limite, "voando" sobre a água... Adrenalina correndo no sangue, reflexos à mil e foco na porta de saída. Acreditei até o final e deu certo!" – Cristiano Rizzo Bins. Essa onda lhe rendeu um convite de Coco para o seu campeonato. (Foto 2 de 18) Foto: Bidu
"Um dos mais difíceis da minha vida. Não sei como consegui sair daquela "coisa", mas reparem que levei um "empurrãozinho" do "foam ball". Não vou esquecer desta onda tão cedo! Um túnel líquido arenoso, a prancha no seu limite, "voando" sobre a água... Adrenalina correndo no sangue, reflexos à mil e foco na porta de saída. Acreditei até o final e deu certo!" – Cristiano Rizzo Bins. Essa onda lhe rendeu um convite de Coco para o seu campeonato. (Foto 3 de 18) Foto: Bidu
"Um dos mais difíceis da minha vida. Não sei como consegui sair daquela "coisa", mas reparem que levei um "empurrãozinho" do "foam ball". Não vou esquecer desta onda tão cedo! Um túnel líquido arenoso, a prancha no seu limite, "voando" sobre a água... Adrenalina correndo no sangue, reflexos à mil e foco na porta de saída. Acreditei até o final e deu certo!" – Cristiano Rizzo Bins. Essa onda lhe rendeu um convite de Coco para o seu campeonato. (Foto 4 de 18) Foto: Bidu
"Um dos mais difíceis da minha vida. Não sei como consegui sair daquela "coisa", mas reparem que levei um "empurrãozinho" do "foam ball". Não vou esquecer desta onda tão cedo! Um túnel líquido arenoso, a prancha no seu limite, "voando" sobre a água... Adrenalina correndo no sangue, reflexos à mil e foco na porta de saída. Acreditei até o final e deu certo!" – Cristiano Rizzo Bins. Essa onda lhe rendeu um convite de Coco para o seu campeonato. (Foto 5 de 18) Foto: Bidu
"Um dos mais difíceis da minha vida. Não sei como consegui sair daquela "coisa", mas reparem que levei um "empurrãozinho" do "foam ball". Não vou esquecer desta onda tão cedo! Um túnel líquido arenoso, a prancha no seu limite, "voando" sobre a água... Adrenalina correndo no sangue, reflexos à mil e foco na porta de saída. Acreditei até o final e deu certo!" – Cristiano Rizzo Bins. Essa onda lhe rendeu um convite de Coco para o seu campeonato. (Foto 6 de 18) Foto: Bidu
"Um dos mais difíceis da minha vida. Não sei como consegui sair daquela "coisa", mas reparem que levei um "empurrãozinho" do "foam ball". Não vou esquecer desta onda tão cedo! Um túnel líquido arenoso, a prancha no seu limite, "voando" sobre a água... Adrenalina correndo no sangue, reflexos à mil e foco na porta de saída. Acreditei até o final e deu certo!" – Cristiano Rizzo Bins. Essa onda lhe rendeu um convite de Coco para o seu campeonato. (Foto 7 de 18) Foto: Bidu
"Um dos mais difíceis da minha vida. Não sei como consegui sair daquela "coisa", mas reparem que levei um "empurrãozinho" do "foam ball". Não vou esquecer desta onda tão cedo! Um túnel líquido arenoso, a prancha no seu limite, "voando" sobre a água... Adrenalina correndo no sangue, reflexos à mil e foco na porta de saída. Acreditei até o final e deu certo!" – Cristiano Rizzo Bins. Essa onda lhe rendeu um convite de Coco para o seu campeonato. (Foto 8 de 18) Foto: Bidu
"Um dos mais difíceis da minha vida. Não sei como consegui sair daquela "coisa", mas reparem que levei um "empurrãozinho" do "foam ball". Não vou esquecer desta onda tão cedo! Um túnel líquido arenoso, a prancha no seu limite, "voando" sobre a água... Adrenalina correndo no sangue, reflexos à mil e foco na porta de saída. Acreditei até o final e deu certo!" – Cristiano Rizzo Bins. Essa onda lhe rendeu um convite de Coco para o seu campeonato. (Foto 9 de 18) Foto: Bidu
"Um dos mais difíceis da minha vida. Não sei como consegui sair daquela "coisa", mas reparem que levei um "empurrãozinho" do "foam ball". Não vou esquecer desta onda tão cedo! Um túnel líquido arenoso, a prancha no seu limite, "voando" sobre a água... Adrenalina correndo no sangue, reflexos à mil e foco na porta de saída. Acreditei até o final e deu certo!" – Cristiano Rizzo Bins. Essa onda lhe rendeu um convite de Coco para o seu campeonato. (Foto 10 de 18) Foto: Bidu
"Um dos mais difíceis da minha vida. Não sei como consegui sair daquela "coisa", mas reparem que levei um "empurrãozinho" do "foam ball". Não vou esquecer desta onda tão cedo! Um túnel líquido arenoso, a prancha no seu limite, "voando" sobre a água... Adrenalina correndo no sangue, reflexos à mil e foco na porta de saída. Acreditei até o final e deu certo!" – Cristiano Rizzo Bins. Essa onda lhe rendeu um convite de Coco para o seu campeonato. (Foto 11 de 18) Foto: Bidu
"Um dos mais difíceis da minha vida. Não sei como consegui sair daquela "coisa", mas reparem que levei um "empurrãozinho" do "foam ball". Não vou esquecer desta onda tão cedo! Um túnel líquido arenoso, a prancha no seu limite, "voando" sobre a água... Adrenalina correndo no sangue, reflexos à mil e foco na porta de saída. Acreditei até o final e deu certo!" – Cristiano Rizzo Bins. Essa onda lhe rendeu um convite de Coco para o seu campeonato. (Foto 12 de 18) Foto: Bidu
"Um dos mais difíceis da minha vida. Não sei como consegui sair daquela "coisa", mas reparem que levei um "empurrãozinho" do "foam ball". Não vou esquecer desta onda tão cedo! Um túnel líquido arenoso, a prancha no seu limite, "voando" sobre a água... Adrenalina correndo no sangue, reflexos à mil e foco na porta de saída. Acreditei até o final e deu certo!" – Cristiano Rizzo Bins. Essa onda lhe rendeu um convite de Coco para o seu campeonato. (Foto 13 de 18) Foto: Bidu
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Tiago Arraes – "Peyote Air Reverse". Psicodelia em Puerto. Foto: Pedro Fortes
Temporada mexicana a vista. Documentos, grana, visto, tudo em cima. Eu e Pedro Fortes fomos para o aeroporto com as pranchas, equipamentos de fotografia, filmagem e aquela expectativa de ver Puerto Escondido funcionando de verdade. Assim começou a minha viagem para surfar as famosas ondas mexicanas.
Já fiz diversas surf trips e sempre viajei com aquele medo. “E se ficar flat direto? E se não der para pegar ondas boas?”…
Mas desta vez eu sabia que não corria este perigo, já que a temporada mexicana nunca decepciona. Todos que já foram, falam exatamente isso: “Se prepare para pegar as bombas em Puerto”. Outros que estavam lá estreando como eu eram o Gabriel Pastori e o Icaro Ronchi.
[show_avatar email=gabrielpastori9@hotmail.com align=left avatar_size=75]Apesar de muitos pensarem que eu já tinha visitado o México, porque muitos amigos que viajam comigo já estiveram várias vezes por lá, essa foi a minha primeira surf trip para o país. E agora eu entendo porque todos já foram muitas vezes e continuarão indo sempre, como eu.
– Gabriel Pastori
[show_avatar email=icaro@grafia.com.br align=left avatar_size=75]A curiosidade de conhecer o México era grande. Muitos dos meus amigos falavam das ondas, das mulheres e da vibe mexicana. Após investir dois anos seguidos nas esquerdas da Indonésia, resolvi mudar um pouco. Por sorte meu amigo Gabriel Pastori teve a mesma ideia e embarcamos para as famosas e pesadas ondas de Puerto Escondido.
– Icaro Ronchi
A casa que alugamos em Puerto virou a base e o “nosso” pico. Como toda trip só se torna inesquecível se você tiver alguns perrengues para resolver, desta vez eles já começaram cedo. Minha bagagem, pranchas e equipamentos, assim como a do Pedro Fortes, foi extraviada, ou seja, nossos dois primeiros dias no México, na maior fissura para surfar, e não tinha prancha. O jeito foi recorrer à solidariedade local. Peguei uma monoquilha de um australiano que morava por lá e fui fazer um fim de tarde de cuecão pra afogar as mágoas e limpar a alma.
Até que encontramos a brasileirada, nossas pranchas chegaram e a galera fazia aquele surf divertido junto, pegava uns tubinhos… Mas o “famoso Puerto” ainda não tinha dado as caras. O Gordo, Nelsinho Pinto e Dieguinho Silva, que já estavam em sua terceira ou quarta temporada mexicana, falavam que estava merreca, que aquilo era Puerto pequeno e o swell ia entrar só na semana seguinte.
[show_avatar email=nelsonpn@hotmail.com align=left avatar_size=75]Gosto muito do México pelo fato de ter todo tipo de onda, direita, esquerda, point break, beach break, tubo, manobra, enfim, um lugar perfeito pra testar e aperfeiçoar minhas pranchas. Poucos lugares no mundo tem esse cardápio de ondas.
– Nelsinho
Na verdade eu estava me divertindo pra caramba. Como gosto muito de aéreos e manobras, aquele mar que, apesar de não ser o Puerto Escondido que vemos nos filmes, estava cumprindo muito bem seu papel, proporcionando altas imagens captadas pelo Fortes e dando a oportunidade da galera confraternizar dentro d’água. Mais a frente vocês vão entender porque passei a valorizar tanto esta confraternização no line-up.
E assim levamos nossos dias no México. Acordávamos, altas ondas em Puerto faziam a cabeça, almoçávamos antes de entrar o vento e de tarde íamos para La Punta, tentar umas manobras novas e descontrair.
Tiramos alguns dias para conhecer o sul em busca de novas ondas. Alugamos um carro, pegamos quatro horas de estrada e desbravamos muitas trilhas.
Aliás, pegamos altas ondas no norte. O que mais me impressionou foi a quantidade de ondas de qualidade que encontramos ao longo do litoral mexicano. Eram direitas bem longas e com pouquíssimo crowd. A única parte que incomoda um pouco, mas já faz parte da cultura local, são os famosos “tienes guia?”, nos picos mais conhecidos. Para cair nesses lugares só se pode chegar na água com um guia local, ou seja, as vezes você está de carro, desbravando, dá de cara com uma onda perfeita sem ninguém e mesmo assim os locais não deixam você cair sem um guia. Mas no geral só tenho a agradecer por nossas trips de carro para o sul. Valeram muito pelas ondas encontradas.
A galera que estava hospedada no hotel em frente à Zicatela também se aventurou ao sul e pegou altas lá em Salinas.
[show_avatar email=icaro@grafia.com.br align=left avatar_size=75]A região de Salina Cruz fica há algumas horas de Puerto Escondido. Posso dizer que de secret não tem nada lá! Só usam esse nome para pagarmos guias locais pra poder surfar. Mas vale cada centavo pago. São muitas direitas, uma mais perfeita que a outra. É só escolher o que quer fazer e partir para um pico. Se quiser tubo, vai pra La Bamba. Manobras? Vai pra Punta Conejo. Tubos e mais manobras? Toca pra Chivo. E assim vai…
– Icaro Ronchi
Mas voltando para Puerto… Acordamos na manhã do famigerado swell e a expectativa era gigante! A galera na casa estava agitada, o café da manhã foi acelerado e partimos para a praia. Uma caminhadinha até a areia e, quando viramos aquela última curva, eis que Puerto mostra sua verdadeira cara… 8 à 10 pés pesados!
O clima já não era mais aquele de zoação na areia. Cada um caminhou até a frente do pico, trocando poucas palavras uns com os outros. Alongamento, última olhada no mar, últimas preces, espera a calmaria e rema como se não houvesse amanhã!
Lembra do que falei sobre o bate-papo no line-up? Pois é, neste tipo de mar ele não existe! Você chega ao fundo e tá todo mundo olhando para o horizonte, concentrado, sem trocar nenhuma idéia. Foi uma cena que me marcou bastante. O Nelsinho caiu mais pra esquerda de Zicatela no dia do campeonato e pegou umas bombas.
[show_avatar email=nelsonpn@hotmail.com align=left avatar_size=75]Esse ano de 2011, não deu nenhum swell acima de 12 pés, o maior dia foi o do campeonato do Coco (Nogales). Eu, como não fui convidado e não queria perder o maior dia da temporada, me joguei lá no meio da praia com a minha 9’0 e no final consegui pegar algumas boas.
– Nelsinho
Então lá estava eu, finalmente no momento que tanto aguardei, vendo Puerto Escondido funcionar de verdade e totalmente ADRENALIZADO. Assim que entrou a primeira série, vi como aquele mar é perfeito e perigoso ao mesmo tempo. Não pelo fundo, que é de areia, mas pelas suas ondas que pesam uma tonelada e que, apesar de sua grande maioria abrir, muitas fecham, proporcionando caldos espetaculares.
Olhei por mais algum tempo e tomei a decisão de escolher a minha. Me posicionei, remei em uma bem grande, que deveria ter uns 8 pés, fiz a cavada e vi aquele salão ser arremessado por cima de mim, bem longe da minha prancha. Tão longe que me lembro de pensar que se estivesse de carro dava para estacionar ali. Acelerei e senti aquele sol batendo no meu rosto novamente. Foi só aí que saí do transe e voltei para o planeta Terra, México, Puerto Escondido. Gabriel, Gordo e Dieguinho também pegaram altas nos dias grandes em Puerto.
[show_avatar email=gabrielpastori9@hotmail.com align=left avatar_size=75]Rolaram dois swells grandes em Puerto. No primeiro deles surfamos boas ondas de uns 12 pés e o crowd estava tranquilo, talvez pelo tamanho das ondas. Todo mundo botou para baixo, com destaque para um tubo do Gordinho um dia antes do campeonato, feito para convidados pelo mais conhecido local do México, Coco Nogales. Três brasileiros representaram muito bem a nossa bandeira na competição: Diego Silva, Cristiano Bins e Gordo, que ficou em quarto lugar. Durante a competição, o resto da galera surfava fora da área dos competidores ou após o término das baterias. Quando o campeonato acabou, as ondas ainda estavam bombando e Dieguinho fez um dos melhores tubos da temporada. Uma onda quadrada para direita que se resume em um dropão de grab, uma placa gigante caindo e ele só aparecendo lá depois da baforada!
– Gabriel Pastori
E assim foram meus 40 dias passados no México, regados a muitos tubos, tequila e amigos. Em cada surf trip você aprende coisas novas, conhece pessoas novas e tira lições que enriquecem não só sua vida, mas a das pessoas que compartilham momentos tão especiais com você. Só tenho a agradecer ao México e aos meus amigos que estiveram lá comigo, fazendo com que Puerto ficasse guardado na minha agenda de 2012 como um lugar a ser visitado novamente.