Se você também tem uma queda por jogo de aposta, aqui está a chamada oficial para o Layback World Tour 2016. Cadastre-se no Fantasy da World Surf League e entre no grupo oficial da Layback para concorrer a prêmios ao final de cada etapa do circuito WCT, que começa nesta quinta-feira em Snapper Rocks. No ano passado o vencedor do grupo ao final da temporada foi João Daniel, do Rio de Janeiro, que desbancou alguns outros conhecidos magos do Fantasy como nossos amigos Caio Faria e Gabriel Pastori – terminando em 27º do ranking mundial! – e agora divide alguns de seus segredos com a gente.
E aí JD, primeiramente parabéns e nós descolamos pra você alguns prêmios dos nossos parceiros da Hang Loose e Volcom.
Iaaaá. Sério mesmo?! Que foda!
Sério mesmo. Agora conta aí como foi a sua trajetória vitoriosa no Fantasy do ano passado. Você já começou bem desde a primeira etapa e foi mantendo ou teve um momento da virada?
Eu comecei relativamente bem na Gold Coast, fiquei entre os 200 primeiros do mundo, aí fui mantendo resultados constantes ao longo do ano e sempre ficando bem no final da etapa e nas cabeças do ranking do Grupo. Acabou dando super certo no final porque no ranking da Layback conta todos os resultados e esse foi o diferencial pra virar e ficar em 1º após o evento de Pipeline.
JD em sua última trip para o México. Foto: Henrique Pinguim
E qual método você usou na hora de escolher os seus times?
Não tem muito mistério. Eu acompanho o tour desde moleque e conheço o surfe de todo mundo que tá ali. Primeiro eu escolho quem eu acho que vai mais longe de acordo com a onda e o forecast do campeonato. Aí eu analiso as baterias e vejo quem vai cruzar com quem pra ir montando os times A, B e C, sem que eles se cruzem muito cedo no evento.
Esse cálculo pode ficar complicado, até que Round mais ou menos você costuma “prever” a etapa?
Até o round do Re-seed (Round 3). Acontece que dependendo de quem eu selecionei no Grupo A, eu tento evitar pegar alguém no Grupo C que possa colidir caso a escolha principal seja derrotada na estreia, pois essas são as que eu estou apostando ir mais longe no evento.
E você diria que as suas escolhas são recompensadas por serem as mais conservadoras possíveis, escolhendo aquelas promessas clássicas de cada pico, ou o segredo tá nos trunfos?
Sem dúvida o segredo tá no mix. Esse último ano quase todos os eventos foram vencidos por atletas que estavam no primeiro time, mas desse time você só pode escolher dois atletas. Então não adianta ser só conservador, porque esses são os atletas mais escolhidos pros times, sendo assim o diferencial pro ranking acaba sendo os trunfos que pouca gente escolheu.
Quem é o trunfo em Snapper?
Jack Freestone. Por mais que a primeira bateria dele seja contra o John John, ele deve passar na repescagem [Round 2].
Quem ganha o WCT 2016?
Acho que o Medina leva!
Quando não tá no Postinho, JD vai atrás dos tubos pela cidade. Parece que o talento de adivinhar onde eles estão é tão bom quanto o de adivinhar o resultado das baterias. Foto: Henrique Pinguim
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