Durante minha passagem pela Califórnia, encontrei com Adriano de Souza na quinta-feira, dia 2, nos seus últimos dias morando por lá. Depois de conferir Trestles, sem condições de surf, partimos para T Street, onde pude fotografar uma sessão dele em algumas marolas e trocar uma ideia rápida sobre sua atual fase. Mineirinho está prestes a deixar a Califórnia para morar em Florianópolis com sua namorada.
Quais são seus planos pra esse início de ano?
Em primeiro lugar, estou voltando para o Brasil. A previsão é para acontecer agora, neste inicío de fevereiro, só estou fazendo os últimos detalhes, mandando todas as minhas coisas daqui pra lá e etc. Estou feliz da vida de voltar as minhas origens, sei que sou muito bem recebido no Brasil, assim como fui muito bem recebido aqui também, então agora é bola pra frente, porque 2012 apenas começou. Eu estava agora na Costa Rica, fiz dez dias de treinamento intensivo e com certeza vou estar bem confortável para esse início de temporada, nas etapas de Snapper Rocks e Bell’s Beach.
Por que a decisão de vir para cá e como foi essa experiência?
A experiência foi incrível, aprendi a falar inglês, peguei altas ondas, tive mais contato com a onda de Lower Trestles, que é uma etapa do World Tour, estou do lado de Huntington, que tem um dos eventos mais tradicionais da história do surf e, é claro, me aproximei da indústria.
Aqui é onde estão as melhores revistas e as melhores marcas e, com essa proximidade, as pessoas acabam te vendo, falando sobre você, coisa que não acontecia no Brasil. Então, fiz meu nome aqui e agora estou voltando pra casa.
Apesar das ondas não terem ajudado muito, como foi essa session de hoje?
A session de hoje foi típica da Califórnia: ondas pequenas, dia lindo, sem vento… um dia típico do inverno californiano. Já passei dois invernos aqui e foram dolorosos, bem frios! A água aqui é super gelada, mas você acaba se empolgando de cair porque dá altas ondinhas de qualidade. Você vê pessoas de alto nível dentro do mar, como Kolohe (Andino) e muitos outros que moram aqui e estão constantemente surfando, isso acaba te instigando.
E o projeto DayByDay, como anda?
Bom, na verdade eu sou uma das peças do site. Nós temos o Maurício, que é o mentor do site, ele é o cara que toca o projeto lá de São Paulo, e eu na verdade faço só a ponte com os atletas, marcando entrevistas, fazendo reuniões sobre o site, etc. Também tem o Paulo Tracco que faz a parte de imagens e o Igor que é editor. É isso, a gente vai fazendo da maneira que conseguimos. É preciso um investimento, mas como o site é novo, a gente vai tentando fazer o que dá e eu espero que o público possa interagir com a gente e entender a proposta.
Conheça o site daybyday.tv.br