Dane Reynolds foi recentemente apontado como o segundo surfista mais popular do mundo – o primeiro não é necessário mencionar. É um dado impressionante para um surfista que não surfou sequer um evento do World Tour este ano, a não ser o Hawaiian Triple Crown. Recuperando-se desde janeiro de uma contusão no joelho e, posteriormente – quando cancelou sua participação no evento de Nova Iorque – de uma lesão na costela, Dane vem produzindo um material bem “diferenciado” para seu blog, o Marine Layer. Durante este ano inteiro, foram mais de 30 vídeos postados no blog, além do seu filme “Thrils, Spills and Whatnot”, à venda também pelo site.
É difícil dizer se uma personalidade como Dane encaixa nos padrões do World Tour. Ele certamente gosta de competir e admite isso, mas como o que foi dito à revista australiana TRACKS deste mês, Dane preferiria comparecer a certos eventos e encarar o tour como uma excelente oportunidade de estar expondo seu surf, mas quando aquilo se torna uma obrigação, é fácil para você cair em uma rotina entre os campeonatos e as idas para casa para relaxar. Dane vê seu surf regredindo desta forma. Apesar de estar em 68º no World Ranking no momento, se Dane se inscrevesse para ganhar um wildcard por lesão, provavelmente ganharia um da ASP para o ano que vem, mas isto não aconteceu. Agora, é esperar para ver o que acontece, já que logo no primeiro evento do ano, o Quiksilver Pro em Snapper Rocks, Dane deve ganhar um wildcard para participar.
Nosso fotógrafo Diogo d’Orey esteve fotografando em um secret indonesiano – alguém se arrisca chutar o nome? – e, após uma série pesada ter varrido o line up, eis que surge ninguém menos que o próprio Dane Reynolds no pico.
“Quando vi, não acreditei. Fiquei me perguntando ‘será que é ele mesmo?’. Então ele passou remando pertinho e vi que era, falei com ele e ele começou a surfar. O engraçado é que o mar tinha 5, 6 pés e ele estava surfando com uma prancha que provavelmetne era uma 5’3 ou 5’4. Ele surfou umas 3 ondas, caía nos drops, vinha todo desajeitado em cima da prancha, então, logo depois ele passou por mim em direção ao barco dizendo ‘esta é a pior prancha que já surfei na vida’. Pegou uma 5’9 no barco e aí sim começou a surfar à lá Dane Reynolds. (risos) Depois da sessão, tomamos uma Bintang e trocamos uma ideia e não vi nada de estrelismo nele, gostei de ver que o cara é bem pé no chão…”
– Diogo d’Orey