A famosa onda de Desert Point oferece um tubo de 20 segundos ou mais, numa distância de 150 a 300 metros. É uma esquerda seca, pesada e com uma sessão que cresce até fechar bem no final. As melhores condições são em swells de sudoeste, vento terral de leste e a maré subindo. Ela começa a funcionar com 1 metro e segura até 2.5 metros +. Esses são os relatos de quem viveu esse sonho. Fotos e legendas: Jessica Smart
Uma vista de Desert Point de cima do morro, com os "warungs" na praia, onde você pode se hospedar bem em frente à onda. O surfistas de Desert das antigas, que já vêm aqui há mais de 30 anos para ficar uma temporada inteira, costumam vir aqui em cima descansar entre as sessões de surf. Eles adoram Lombok e trabalham pelas comunidades locais, construindo poços, casas e trazendo livros e brinquedos para as crianças.
A praia vista do Budis Warung. A acomodação de frente para o pico é bem simples, mas com todo o necessário. Uma cama, comida, bebidas e uma onda perfeita. Às vezes muitos surfistas se hospedam lá para um swell, então é sempre bom chegar cedo para garantir sua cama. Quando a máquina está ligada, todos estão dentro d'água. Entre as sessões, todo mundo relaxa na frente de seus warungs, comendo e descansando para a próxima.
Antonio Borges em um lindo tubo, assistido pelo local Awan. Os garotos locais são ótimos surfistas e, tendo surfado apenas essa onda em suas vidas, geralmente o perguntam se você precisa de algumas dicas em sua primeira visita.
O peruano Alvaro Malpartida é apaixonado por Desert Point, especialmente a sessão de The Grower. Ele passou três meses na Indonésia viajando com um filmmaker, indo inúmeras vezes para Desert.
Rodrigo Canabrava passa meses direto em Desert, aperfeiçoando seu estilo no tubo e fazendo caça submarina nos intervalos entre os swells.
A brasileirada pronta para mais uma sessão, preparando o equipamento fotográfico enquanto Diego Santos entra na água. São muitos fotógrafos e filmmakers em Desert Point durante a alta temporada, muitos freelancers, mas outros viajando com surfistas profissionais para sessões de fotos ou filmes de surf.
Tadashi Koga, de Floripa no tubo – triplo – do dia! Depois dessa onda, Tadashi se embolou com outro surfista em um wipeout e teve a perna cortada por uma quilha. Depois de levar alguns pontos no hospital local, ele estava de volta na água em menos de dois dias.
O carioca Marcello Braz, desenhando em uma das grandes que pegou durante um bom swell que pegou por um dia, voltando para Bali no dia seguinte enquanto a maioria do pessoal ficou lá para o próximo, com uns dois dias de intervalo. Não há internet na área, então você tem que se basear nos reports de amigos em Bali, que podem checar a previsão online para você.
Paul, "Mr. Deserts" é a lenda que descobriu essa onda. Ele é um dos primeiros caras a surfar aqui, há 35 anos atrás. Nos anos 70, consumava-se levar um dia inteiro andando uma trilha da cidade até Desert Point. As crianças locais ajudavam a carregar as pranchas, comidas e bebidas para os surfistas que acampavam lá por semanas seguidas, às vezes meses, sem saber quando o próximo swell chegaria, mas determinados a estarem lá quando ele chegava.
Diego Santos indo para mais uma sessão no final de mais uma trip para a Indonésia. Ele pegou algumas ondas perfeitas nesse dia, mesmo com o vento entrando um pouco de lado no sentido maral, os tubos ainda seguravam.
Diego Santos impiedoso durante a hora da maré vazia. O fundo de corais durante esse período pode ser bastante perigoso e não é difícil avistar surfistas saindo d'água com cortes e pranchas quebradas.
Kaka Campos surfando com Diego e pegando alguns bons tubos em uma manhã de vento forte em Desert. O vento é sempre um fator chave no surf, em Desert, o tubo esfarela com o vento maral, que também deixa o mar mais mexido. Apesar de não ser a condição mais apropriada, ainda dá para pegar boas ondas quando o swell entra bem.
Hendras Warung. As famílias locais tomam conta dos Warungs na beira da praia, servindo ótima comida indonesiana e sempre com uma vibe muito boa. Pele é o dono da Hendras, ele tem dois filhos, Idia e Hendra. Os Warungs em Desert Point estão lá há somente uns cinco anos, antes disso a estadia era muito mais difícil, tendo-se que acampar e trazer seus próprios suprimentos.
Os locais, sempre conversando e rindo entre eles. Eles são um pouco tímidos e podem demorar um tempo para se abrirem. Como muitos deles não falam inglês, é bom aprender um pouco de indonesiano para se comunicar e se encaixar um pouco na cultura deles.
O line up. A temperatura pode ficar bem quente e o ar seco e empoeirado. O melhor é ficar dentro d'água para refrescar! Durante a noite, o calor some, convenientemente, já que não se tem ventiladores e só se tem eletricidade das 6pm até 10pm.
Os surfistas locais em seu quintal mostrando para os visitantes como se faz. Essa galera é talentosa e surfa lá todo dia.
Usman Trioko, surfista local de 17 anos, patrocinado pela Rusty, em pé dentro de um tubo na maré cheia (o que pode ser mais difícil, pois a onda se torna super rápida) que o levou até a sessão de The Grower. Usman é um cara cheio de personalidade, fala inglês perfeito e pode te dizer tudo que você quer saber sobre essa onda.
Kane Laint, o australiano manager da Rusty na Indonésia colocando pra baixo em um dos maiores swells vistos em Desert Point nos últimos anos (outubro de 2011). Durante esse swell, só tinham cinco ou seis surfistas na água, as condições de vento não eram perfeitas, mas de qualquer forma, eles ficaram felizes de ter Deserts só para eles.
Julio Maschietto mora em Dreamland, Bali, com sua mulher e vai a Desert frequentemente. Um master dos tubos!
Hugo Monfort de Souza, o dono do Warung Brasil, em Uluwatu, Bali. Hugo mora na Indonésia e vai para Desert Point há anos. Em Uluwatu, os brasileiros adoram ir a seu Warung para um rodízio de comida brasileira autêntica, por 45 mil rupiah. Hugo está construindo seu próprio surf camp em uma ilha perto de Deserts, que provavlmente estará em funcionamento ainda este ano.
Vacas e galinhas assistindo aos tubos de The Grower passando. The Grower é uma sessão com muito menos crowd, muitas vezes com só um ou dois surfistas.
Stanley, Marcello e Pedro. Quando não se tem ondas, a galera apresenta a bola de futebol. Entre swells em Desert, é muito mais calmo, você pode pescar, jogar cartas, ler um livro, relaxar na rede, ou explorar a área. Existem várias pequenas vilas por perto que raramente veem turistas e as crianças adoram visitas, o seguindo e querendo aparecer nas fotos.
João Motta, relaxando na rede do Grower Warung, entre sessões. Cada Warung tem seus próprios donos, todos muito simpáticos, você pode pegar o telefone deles e reservar um quarto para um futuro swell que você planeje aparecer.
As crianças locais costumam parecer tímidas, mas adoram conhecer os 'bule' (visitantes). É muito bom visitar as vilas ao redor do pico e ter a experiência tradicional da vida em Lombok, elas virão de todos os cantos atrás de você para lhe saudar e conversar.
Stanley Cieslik, depois de uma sessão em uma de suas ondas favoritas no mundo, The Grower!
A vida na Indonésia segue em paralelo às famosas ondas. Os locais vivem uma vida simples, barcos de pesca passam todas as manhãs em direção à vila de pesca, há 10 minutos de Bangko Bangko. Se você quer um jantar de frutos do mar, é possível encomendar o que quiser em seu Warung e eles irão até a vila e providenciarão um banquete enorme de peixes, camarões, lulas, cozinhados da forma que preferir – 100 mil rupiah.
Usman Trioko em mais uma sessão "cotidiana" ao pôr-do-sol.
Música brasileira e Bintangs – a garrafa grande da excelente cerveja indonesiana custa apenas 30 mil Rp – depois de um bom dia de surf. Geralmente tem muitos brasileiros em Desert Point, apesar da distância, essa é uma onda muito sonhada e esses momentos são relembrados para sempre.
O big rider peruano, Ignacio Salazar, em uma das últimas do dia em The Grower. Esta é a sessão da onda de Desert que corre pelo reef e vai ficando maior, mais rápida e mais seca até fechar. É recomendada para surfistas mais experientes e muitos têm medo de surfar por lá, pelo pequena profundidade do reef, mas se você tiver a coragem, será recompensado. Caras como Eric de Souza e Stanley Cieslik vão a Desert só para surfar The Grower!
Inaldo Vieira voltando de uma sessão. O cenário de Lombok é bem exótico, praticamente intocado e bastante tradicional da Indonésia. O feeling de Lombok é o mesmo de Bali há 20 anos atrás, apesar das pessoas serem Islâmicas, o que pode fazer uma diferença na atitude dos Hindus de Bali.
Martina Lorenti, do Uruguai, já visita Deser Point por mais de 10 anos e adquiriu totalmente os macetes dessa onda.
O potiguar Gustavo Sanches, aproveitando uma parada na Indonésia em sua volta para casa da Austrália.
Um sortudo aproveitando um tubo de Desert em condições clean.
Brasileirada de um charter boat pegando carona até o pico. Existem alguns charter boats que trazem surfistas para Deserts e os picos ao redor de Lombok e Sumbawa. Você pode até pegar uma lancha que te leva de Sanur para Deserts em 2 horas, mas é bem caro. Eles também fazem trips de um dia, o deixando de volta em Bali, Gillis ou Nusa Lembongan ao final do dia.
Felipe Jubett mora em Bingin, Bali. Ele faz o tubo de Desert parecer fácil demais!
Usman Trioko adora os aéreos. Ele é uma das promessas daqui e planeja surfar no Hawaii durante as próximas temporadas.
O catarinense Gustavo Deutrich passou dois meses na Indonésia. Onde tivesse um tubo, ele estaria lá!
Uma surfista japonesa voltando de sua sessão matinal em Desert.
O brasileiro residente do Hawaii, Kailani Jabour, correndo a bancada que tanto ama em Desert.
Os caras do The Grower Warung adoram hospedar brasileiros e estão sempre praticando o português. Você os escuta falando gírias e brincando com os brasileiros o dia inteiro. À noite, a galera divide umas Bintangs, aprendendo português e tirando um sarro.
O local Agus preparando os recém colhidos côcos para as mulheres prepararem um prato típico. A comida local é deliciosa, feita com produtos frescos como peixe, carne, arroz e ervas e temperos colhidos manualmente.
A onda ao lado de Desert Point. Dizem que ninguém nunca havia surfado por lá, pois a corrente é muito perigosa e o reef extremamente raso. Stanley e Eric de Souza fizeram uma tentativa, só para comprovar que os perigos são verdadeiros!
O tuberider Ignacio Salazar. Um dos únicos a surfar a onda de Shipstern's, na Tasmania, com alguns dos melhores do mundo e os Bra Boys, da Austrália.
A uruguaia Veronica Aimonod impressionando os caras em uma onda com tamanho. Vero ficou em Desert por cinco dias, surfando dois swells e pegando algumas das melhores ondas de sua vida.
O freesurfer peruano Jonathon Gubbins pegou os melhores swells de um intervalo de 3 meses em Desert Point.
Mais um brasileiro em mais um tubo perfeito de Desert.
Um pescador local voltando pra casa de manhã, após a noite de trabalho, tira uma hora para assistir aos surfistas.
O australiano Ellis Ericsson checando o surf. Ele, Tyler Warren e Jason Salisbury chegaram em Harley Davidsons montadas pela equipe Deus Machina. Eles estavam viajando pela Indonésia, filmando um filme de surf retrô, com pranchas monoquilhas shapeadas à mão, como as dos anos 70.
Jason Salisbury, em um dos maiores swells dos últimos tempos em Desert. No line up, apenas ele, Ellis, Tyler e mais uns dois. Raridade!
Hughes Oyarzabal em uma manhã clean em Desert. Hughes mora em Bali e está sempre viajando pela Indonésia atrás das melhores esquerdas.
Rodrigo preparando sua pesca para um banquete no jantar. Sua pesca submarina no intervalo entre swells sempre rende bons frutos.
Idia, do Hendras Warung, checando as ondas de manhã. As crianças em Desert só falam um pouco de inglês, o que é uma boa oportunidade de praticar seu indonesiano.
O tuberider francês Jaques Sahyocen levanta para saudar o último tubo do dia.
No final de um swell de 5 dias, Stanley Cieslik e Pedro voltam para Bali com algumas pranchas, nem todas em um pedaço.
São cinco horas de ferry boat de Padang Bai, em Bali, para Lembar, em Lombok. O ferry sai de hora em hora, 24 horas por dia, normalmente lotado, mas você tem a opção de alugar uma cabine para dormir, com ar condicionado, ou ficar no deck. Muitos alugam um carro em Bali e o levam no ferry, cheios de pranchas dentro ($600.000 rupiah), outros levam motos (100.000 rupiah) e completam a viagem com mais 2 horas dirigindo do porto de Lombok até Desert Point.
As motos armazenadas no Ferry. Outra opção é pegar táxis, mas é sempre melhor organizar o transporte de Lombok previamente, para evitar transtornos ao chegar no porto. O preço do ferry fica em 36.000 rupiah, ou você pode optar pela maneira mais rápida, que é pegar um voo.
Mais um swell dos sonhos em Desert Point, onde muitos experienciaram os melhores tubos de suas vidas.
"À partir de Bali, você pode pegar um voo para Jakarta, depois Medan e depois Sumatra. O transporte lá, como você pode ver, não é dos melhores, mas já a onda..." – Stanley Cieslik. Foto: Justin Bu'ulolo
"Essa é a onda de Nias, o principal pico da Sumatra e um dos melhores tubos de direita do mundo. A só funciona com um swell grande mas é mais tranquila de se surfar do que Desert Point, com o fundo de coral não tão raso." – Stanley Cieslik. Foto: Justin Bu'ulolo
"Pegando o swell certo por lá, você certamente irá pegar os melhores tubos de direita da sua vida, em meio a um visual muito fotogênico. Os locais de Nias Buscapé e Justin tiram fotos lá e fazem frente a qualquer surfista top do mundo quando estão surfando esses tubos." – Stanley Cieslik. Foto: Justin Bu'ulolo
"O pico de Nias é um pequena vila de pescadores, um pouco mais estruturada que Desert Point, com várias opções de acomodações um pouco melhores e também um pouco mais caras. A missão de fazer a trip até lá para pegar um swell bom é relativamente barata e vale muito a pena!" – Stanley Cieslik. Foto: Justin Bu'ulolo
"Nos arredores de Nias existem vários secrets que podem ser explorados de barco. Esse é um deles. Dizem que essa esquerda costumava ser muito boa antes do terremoto que atingiu a Indonésia, depois disso, a bancada mudou e a onda ficou um pouco insurfável. Ela é rasa, quebrando nas pedras e bem rápida." – Stanley Cieslik. Foto: Macabu
Eric de Souza, Stanley Cieslik e Rafael "Garrafinha" Paiva explorando os arredores de Nias, na Sumatra. Foto: Macabu
Welcome To Desert Point
Tudo começou quando saí do Rio de Janeiro acompanhado pelo fotógrafo Pedro Tojal e sua namorada Tatiana Araújo, que seria a filmmaker oficial da trip, e o freesurfer Ian Cosenza. Na Indonésia, iríamos encontrar os freesurfers Eric de Souza, Gabriel Sodré e Rafael Paiva, que já estavam por lá há algum tempo.
Fizemos escala em Amsterdam e Singapura até finalmente conseguir chegar na sonhada Ilha de Bali, e assim iniciar a relização do sonho que a maioria dos surfistas no mundo possui, que é pegar os melhores tubos, dar manobras extrapolando os límites e sem medo de errar, pois atrás vem outra onda tão perfeita quanto a sua para repetir tudo. Surfar em lugares paradisíacos e isolados do crowd apenas com a rodeado de seus amigos e natureza já seria suficiente para qualquer trip dos sonhos, mas além disso, a energia do lugar é bem positiva. Geralmente os indonesianos estão sorrindo e felizes, o que já faz parte da cultura deles, muito interessante e diferente da nossa.
A Ilha de Bali, além das ondas perfeitas e praias paradisíacas, possui uma vida diúrna e noturna bem agitada e para todos os gostos. Fácil para você ver e conhecer pessoas de diversas etnias e partes do mundo, ou seja, um lugar que a diversão é garantida em todos os aspectos!
No mesmo dia que chegamos em Bali, olhamos a previsões e fomos à procura da famosa onda de Desert Point, que está localizada logo em uma das ilhas vizinhas, chamada Lombok. Já de frente para a onda, me deparei com o mar praticamente flat e fiquei meio frustrado, mas como era a minha primeira vez por lá, eu não tinha noção de que com a mudança da maré tudo iria mudar. Duas horas depois as ondas começaram a aprecer e com elas os tubos, e o melhor de tudo era que o crowd só chegava no dia segunte! (risos) Na água estávamos apenas eu, Ian Cosenza, uns dois australianos e o famoso “Mr. Desert”.
Logo no meu primeiro tubo, perdi a noção de quanto tempo permaneci passeando lá por dentro. Mesmo sem ter conseguido sair, depois dessa onda percebi que acabava de realizar o sonho de surfar uma das melhores esquerdas do mundo e aquela era apenas a primeira onda… a viagem estava só começando!
Depois do surf, tive o prazer de conhecer vários locais muito amigáveis, principalmente os caras do “Grower Warung”, que tratavam a galera como se fossemos da família e sempre estavam amarradões com a nossa vibe. Ficamos dormindo nas cabanas de frente para a onda de Desert por uns nove dias. Depois desse tempo por lá, aquela virou a nossa principal base de surf. Ainda voltei para Desert mais umas seis vezes, geralmente só retornavamos para Bali durante os dias que não havia uma boa previsão de swell e assim aproveitavamos para lavar roupas, arrumar pranchas e, como a rapaziada dizia, “tirar o atraso!”. (risos) Mas logo que aparecia alguma previsão interessante de swell, olhávamos os mapas e as melhores condições para cada lugar e decidíamos o nosso próximo destino.
Nessa trip, passei pelas Ilhas de Lombok, Sumbawa, Sumatra e Guili Island. Com certeza peguei as ondas mais perfitas da minha vida! Foram inúmeros tubos inesquecíveis e ondas indescritíveis, novos e bons amigos, e situações que ainda estou aprendendo a lidar. Absorvi informações em novas culturas e costumes e, principalmente, sinto que depois de tudo que vivi durante esse tempo viajando me fez evoluir como surfista e como pessoa.
Só sei que no final de tudo troquei minha passagem quatro vezes e acabei ficando praticamente seis meses por lá! Por que será? (risos) Mas como varios amigos já tinham me prevenido, depois da primeira vez que você toma a vacina da “IndoDreams”, com certeza vai tentar retornar todos os anos e ficar o máximo de tempo possível no paraíso! Se Deus quiser, estarei lá novamente ainda este ano.
Agradecimentos especias para minha família, todos os amigos, e principalmente nosso eterno “saudara”, Rafael Paiva, que iluminou essa trip e a todos que dela participaram. Obrigado pelos ensinamentos e por ter feito parte de nosas vidas, um dia todos nos reencontraremos aí pelo paraíso. Fica na paz, Garrafa, até!