Depois de um dos melhores dias de campeonato já vistos em Pipeline, nem os mais otimistas poderiam prever que o último dia de Volcom Pipe Pro seria tão grandioso. Com ondas menores que o dia anterior, mas ainda muito potentes, o que se viu foram verdadeiras batalhas entre guerreiros com um comprometimento admirável. O dia culminou em uma final cinematográfica de proporções épicas.
Logo na terceira bateria do dia, nosso representante Ricardo dos Santos foi eliminado por Gabe Kling (foto) e Flynn Novak. O catarinense simplesmente não conseguiu achar uma onda boa na bateria e acabou eliminado com um 4.57. Foto: Brian Bielmann/Volcom
Kalani Chapman por sua vez, também eliminou um nome importante logo de cara, no round 4, Chris Ward, que vinha em um ritmo impressionante nos últimos 2 dias de campeonato. Kalani veio a ser eliminado na seguida, nas quartas, por Carlos Muñoz e Nate Yeomans. Foto: Brent Bielmann/Volcom
Bruce Irons passou junto com Kalani no round 4, com um comprometimento que há muito tempo não se via nele. Foto: Brent Bielmann/Volcom
Em uma bateria contra Kalani e Bruce, não dá para culpar Chris Ward, mas por conta de uma perda de equilíbrio ao botar pra dentro de um tubo de backside, sua trajetória imponente até o round 4 foi interrompida. Foto: Brian Bielmann/Volcom
Sebastian Ziets também caiu junto a Wardo, na mesma bateria. Foto: Brent Bielmann/Volcom
Carlos Muñoz, da Costa Rica, pegou algumas das melhores ondas de sua vida durante este campeonato e foi sem dúvida uma revelação. Ele tirou uma nota 10 que lhe rendeu $1.000 por conta da Electric, e ganhou o troféu Todd Chasser Hard Charger Sportsmanship Award. Foto: Brian Bielmann/Volcom
Nate Yeomans foi o algóz de Bruce Irons, na semifinal. Por muito pouco (0.4 décimos) não vimos Bruce junto a John John, J.O.B e Kai Barger em uma final 100% havaiana. Na final, o representante da Califórnia foi completamente ofuscado pelos acontecimentos descritos à seguir. Foto: Brian Bielmann/Volcom
Bruce conseguiu logo de cara um 9.17 com este tubasso, mas apesar da grande torcida, não conseguiu achar uma segunda onda. Foto: Brian Bielmann/Volcom
Bruce dando o "eject" sem pensar duas vezes. John John e Nate Yeomans passam para a final. Foto: Brian Bielmann/Volcom
Jamie O' Brien estava querendo sangue. Na sua semi, somou uma nota 8 por um tubo surfado de base trocada! Logo nos primeiros minutos da final, Jamie O' Brien pegou dois tubassos da forma mais casual possível, um 9 e um 8.33 somaram 17.33, deixando os outros três finalistas em combinação. O mar parecia estar alisando e as séries entravam constantemente. Era só o início... Foto: Brian Bielmann/Volcom.
Não havia passado nem 10 minutos de bateria, quando Kai Barger tirou um 8.87 para sair da combinação. Até então, John John e Nate Yeomans não haviam se pronunciado. Foto: Brian Bielmann/Volcom
Uma série aparece no horizonte e Jamie O' Brien se antecipa e faz sua maior nota até então, um 9.47 que lhe deixa em uma situação mais confortável ainda. Após este tubasso, Kai Barger pegou a segunda da série, maior ainda, levando a praia inteira ao delírio e arrancando um 9.33 dos juízes. Foto: Brian Bielmann/Volcom
Faltando 16 minutos pro final, John John achou um tubo para Backdoor e o surfou com a precisão de um cirurgião. Não era a onda que ele precisava, lhe rendeu apenas um 6.33, mas ele sabia do que precisava, um 10, e ele estava pronto! Foto: Brian Bielmann/Volcom
Faltando apenas 5 minutos pro final, John John encontra uma bomba, some dentro dela e força sua saída dentre a espuma, 100% focado. Poderia ser a onda que fosse, ele iria entubar e sair dela de qualquer jeito. Era um 10. Foto: Brent Bielmann/Volcom
Na onda seguinte, Jamie O' Brien retruca com uma bomba, surfada com uma linha muito limpa, saindo tranquilamente, quase fazendo tudo parecer fácil demais. J.O.B comemora com a praia inteira e, com este 9.93, tem a bateria em suas mãos. Ele volta para o lineup e, faltando 30 segundos para a buzina, com John John o abraçando e o parabenizando pela vitória, algo aparece no horizonte... Foto: Brian Bielmann/Volcom
É uma série e John John a quer de qualquer forma, depois de uma disputa de remada com J.O.B e a ameaça de ir para a esquerda, ele desce para a direita, dropando no limite, desgarrando a prancha até a base da onda e rapidamente desviando do lip, para inacreditavelmente sair lá de dentro comemorando. Foto: Brian Bielmann/Volcom
É o desfecho de uma das finais mais emocionantes já vistas ali. A onda vale um 9.93, por coincidência, a mesma nota que Jamie tinha tirado em sua última onda, mas somada à sua nota 10, John John consegue o maior total do campeonato inteiro, um 19.93 , contra 19.40 de J.O.B e 18.20 de Kai Barger. A quantidade de pontos adquiridos nesses 35 minutos de bateria é algo impressionante. Foto: Brian Bielmann/Volcom
John John é bi campeão do Volcom Pipe Pro e Jamie é bi vice. Foto: Volcom
Mais um episódio para ficar na história de Pipeline. Os finalistas: Nate Yeomans, Jamie O' Brien, John John Florence e Kai Barger. Foto: Volcom
Carlos Munõz e seu troféu, recompensa de sua atitude de charger durante o campeonato, dado pelas mãos da mãe de Todd Chesser. Foto: Volcom
Além dos $20.000 pela vitória, ainda tem os $1.000 dólares em cash, pela onda nota 10. Depois de sua dramática derrota para Kelly Slater nos últimos minutos das quartas de final do Pipemasters 2011, Pipeline decidiu que agora era a vez de John John. Foto: Volcom
A final do Volcom Pipe Pro 2012.
Os highlights do último dia de Volcom Pipe Pro 2012.