O One Drop Festival que rolou Quinta-feira passada em São Bernardo do Campo vai deixar saudades. O line up pesadíssimo contou com ninguém menos que Mat McHugh, Katchafire, Alpha Blondy, e pra fechar a noite, Alborosie. Veja a seguir a cobertura do show do Alborosie em fotos exclusivas e mais algumas do Alpha Blondy. Acima, o italiano brincando com um de seus dreads, coisa que ele fez durante toda a apresentação. Foto: Myara
Sempre interagindo com a platéia, Alborosie e sua banda, Shengen Clan, souberam conduzir a apresentação como poucos, de forma enérgica, esbanjando simpatia e descontração. Mostraram um repertório para ninguém botar defeito, onde tocaram várias músicas de todas as fases da carreira de Alborosie, muitas vezes emendando uma na outra. Do seu mais recente álbum, Sound the System, tocaram faixas como Rock the Dancehall, Play Fool e Who Run the Dance. Fotos: Bruno Brasil / Myara / Myara
No detalhe o baixista Andrew Brown e ao fundo o outro italiano do grupo, o tecladista Antonio Tarantino. Do seu terceiro álbum, 2 Times Revolution, tocaram faixas como Camilla e I Wanna go Home. Foto: Myara
O exímio baterista, Fitzroy 'Dave Prime Time' Green, deu um show à parte, tanto no comando de sua bateria, quanto na condução do show. Em um dado momento, levantou de seu posto, puxou o microfone de Alborosie e começou a cobrar a participação da galera com uma aula de polichinelos. Foto: Myara
Na foto à esquerda, os pulos puxados por Fitzroy com o acompanhamento de Pupa Albo, e ao fundo pode-se ver o resultado do ato com as gargalhadas de Andrew e do vocalista de apoio, Kemar Williams. Eles com certeza não foram os únicos que se divertiram com a cena. Na foto à direita, mais um detalhe do pulo. Fotos: Bruno Brasil
O guitarrista Garth 'Duckie' Forester do Shengen Clan sorrindo, provavelmente devido à alguma brincadeira feita por algum membro da banda. No Set List rolaram mais algumas faixas marcantes do segundo álbum, Escape from Babylon, como Global War e No Cocaine. Foto: Myara
A formação da Shengen Clan deste ano não contou com a seção de sopro e nem com backing vocals femininos, porém, contaram com Kemar Williams, na foto acima, que como vocalista de apoio também acrescentou, e muito, ao espetáculo. Enquanto Pupa Albo dava seus rolés pelo palco e enchia a bola de qualquer um dos membros da banda, ele assumia por completo o front. Certa hora, no meio do show, foi chamado pelo seu chefe e recebeu um aperto de mãos, seguido pelos devidos parabéns, elogiando seu amadurecimento e evolução na banda. Tudo isso, é claro, com um tremendo sarcasmo estampado no rosto. Foto: Myara
Uma imagem vale mais que mil palavras, e foi exatamente com esse sorrisinho e essa postura que Pupa Albo tocou o espetáculo até o fim. As faixas mais famosas, do seu primeiro álbum, Soul Pirate, que catapultaram o cara à fama, foram as que mais empolgaram a galera. Do álbum mais tocado no show, rolaram pedras como Waan the Herb, Rastafari Anthem, Police e Sound Killa. E é claro que Herbalist e Kingston Town, dois dos seus maiores hinos, não ficaram de fora. Essa última inclusive foi a responsável por fechar o show após o bis. Foto: Myara
O bis merece um comentário à parte. Se não tivesse programado na apresentação de Alborosie, assim como não teve na de Alpha Blondy, eles teriam que dar um jeito de voltar ao palco, pois o barulho que a platéia fez na saída da banda, foi ensurdecedor. Até os seguranças que tomavam conta da grade ficaram impressionados. Logo depois Fitzroy, o batera exemplar, voltou ao palco sozinho puxando um diálogo animado com a galera, para um pouco depois Alborosie e os outros integrantes da Shengen Clan reassumirem seus postos. Foto: Bruno Brasil
Como bom italiano, Alborosie não deixou de falar de futebol. Fez menção à Copa do Mundo do ano que vem, e para cativar o público, falou que com certeza o Brasil será campeão. Iniciou então uma sessão de embaixadinhas imaginárias hilárias acompanhadas de efeitos sonoros feitos pelo batera Fitzroy, culminando num chute "a gol" com um estrondoso som da bateria. A galera foi à loucura. Fotos: Myara
Co-astro da noite, Alpha Blondy, foi o responsável pela abertura do show de Alborosie. Quem acompanha a Radio Layback pôde ver na nossa matéria do Circo Voador, como é o show do cara. O africano fez jus ao título de "Rei do reggae africano" e botou todo mundo pra cantar e dançar. Foto: Bruno Brasil
Com um set list bem similar ao do Rio, Alpha apresentou faixas clássicas, assim como novas do seu mais novo álbum, Mystic Power. No One Drop, também abriram o show com Jerusalem, que foi seguida por outras tantas de peso, como Peace in Liberia, Multipartisme, Cocody Rock e Brigadier Sabari. Foto: Myara
Alpha Blondy em sua pose típica, soltando as pedras na platéia e ditando o ritmo do seu pesado show, regado de mensagens positivas. Foto: Myara
Outra do batera Fitzroy 'Dave Prime Time' Green mostrando todo seu talento. Muitas das pedras que rolaram durante o show do Alborosie, partiram de iniciativa dele, que começava puxando várias. Foto: Bruno Brasil
Já no final do show do Alborosie, a banda, Shengen Clan, iniciou um freestyle pesadíssimo, botando todo mundo pra pular. Antonio Tarantino, tecladista e trompetista, largou seus teclados, pegou um microfone e começou a rimar em cima da base. Se empolgou junto com todos e pulou do palco indo pra galera. Definitivamente, foi um dos momentos mais marcantes da apresentação. Foto: Bruno Brasil
Pupa Albo em uma de suas interações com a platéia, sempre com os dreads na mão. Quem esteve presente, com certeza foi de cabeça feita pra casa e vai ficar um bom tempo pensando nesse show. Que venha 2014, e que venha Alborosie, dessa vez em mais cidades. Nós agradecemos! Foto: Bruno Brasil